Por amor me Cruxifiquei…



Por amor me Cruxifiquei…


O tempo exige explícito cansaço
Na noite transparecem nos cantos
Onde os poetas escrevem em prantos
Em testemunhos já sem espaço….




Angustia do velho soldado de outrora,
Lembra ao corpo a importância da cicatriz…
Relembra sonetos em tristeza …e diz!
Vem amargurar-te sem nova aurora….




Soldado e poeta de alma cristã…
Que chora em liberdade fictícia,
Em vida escuta….Solidão explicita
Paixão virgem sem amanhã….




Uma por uma…toma minha mão!
Quero ver a luz das estrelas,
Me entregar e ser prisioneiro delas
Mesmo algemando sonhos e coração.




Ser escravo do amor com devaneio,
Condena o soldado mas Inspira o poeta…
Nesta minha inspirada alma inquieta,
Quero encostar mágoas ao teu seio…




Poeta solitário preso na corrente,
de um amor que amou um dia,
Rompendo a armadura dura e fria,
Do soldado de alma de gelo ausente….




Grito que sou teu para os mares,
Anuncio meu amor para os gnomos e fadas…
Companheiros de batalhas travadas,
que entreguei minhas lágrimas a pares…




Fiz da poesia amor silencioso,
Amor verdadeiro…sentimento puro…
Dos sonhos mesmo escravo não me curo,
Procuro as letras no etéreo gozo…




Soldado que o coração aperta
Luz das estrelas em importuno dia,
que via…a inspiração que nele havia…
Em alma de soldado até hoje deserta.




Me prego na cruz com amor
Pregos de poesia que o céu domina...
Por ti amor…alma divina,
o sangue corre na carne sem dor…..

Robert



2 comentários:

Sandra Amorim disse...

Lindo, perfeito... "Fiz da poesia amor silencioso,
Amor verdadeiro…sentimento puro…
Dos sonhos mesmo escravo não me curo,
Procuro as letras no etéreo gozo…"
Eu tbm!
Beijoooo

Anónimo disse...

Meooo DeOoossss...quando crescer na poesia quero ser assim, vc é meu idolo dos versos....Esse superou....Parabéns! Yluna

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