Amei-te na Lezíria


Amei-te na Lezíria

O sol gargalhava perfume no surrealismo da Lusa lezíria,
onde as borboletas valsavam rodopiando sem parar,
num palco iluminado pelos pirilampos impetuosos de gíria
que galanteavam as flores de amendoeira querendo-as beijar.

Embrulhada na tonalidade da terra corria uma mulher inquieta.
Uma mulher que com sua magia inquietava os pardais
que cantavam o fado apaixonado nos sonhos de poeta,
escritos na correnteza dos riachos e brisas outrora irreais.

Paletas coloridas pintavam os ecos que gritavam a felicidade!
onde corríamos apaixonados cordiais e presentes,
de mãos entrelaçadas riamos de tudo que foi saudade
cruxificada no intelecto do poeta em palavras crentes…

Fé apaixonada pela primavera singular que ainda não beijei,
perfuma as páginas que Garrett um dia pensou escrever…
Em silabas douradas paridas pelo sol da Lezíria por onde passei
escreverei o nome dessa mulher…

Robert

1 comentário:

Sandra Amorim disse...

Coloco-me dentro da sua poesia e viajo na sua imaginação... Mais que linda, mais que espetacular, mais que mais... Que Deus te conserve assim, para nos presentear com sua sensibilidade e amor. Beijo enorme

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