Princesa da Delicadeza
Sem corpo, sem pátria e sem som
gritavas nas curvas ao jugo das palavras
da poesia sem preço na terra dos humanos
onde nem o tempo te rouba o dom
dessa essência da delicadeza que lavras
com encantos no meu pensamento.
És a Princesa dos deuses da poesia
do sorriso, da Primavera…das pedras,
da candura do sol de cada dia
alimento pelo qual desrespeito regras
farto de pão ainda assim de ti faminto...
És graça da vida Primavera que sinto
és arte
és simples verdade em toda a parte
És Papoula campestre batom vermelho
és menina moça que invade o espelho
com feitiços de beleza e delicadeza.
És um verso… estrofe de um amor perfeito
escrito …dito… plantado em mim com firme raiz…
És encantamento…não tem jeito
és mestria antes de mestre pobre aprendiz.
És nome, espiga dourada… beleza
és luz, vento…terra e paixão
És linha abstrata que pintei sem traço...
Mesmo sem corpo, sem pátria tens meu coração
Saltitando feliz no teu regaço….
Princesa da Delicadeza…
Robert
1 comentário:
Pleno deslumbramento pela musa que provoca tantos encantos... Um hino em que eleva-se a grandeza do mais delicado ato da observação.
Aplausos pela belíssima inspiração. Bjos aos montes em seu coração...
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