Silêncios


Silêncios

Adormeceste no fundo da música
que galanteava a noite tímida
contemplada nas insônias que deixaste
na outra minha música que foi voraz
tango no fundo do silêncio…
Silêncio que amámos no fio da navalha
sem nunca desafinarmos
e nota a nota entre o auge da loucura
fomos amantes em todos os minutos,
nas pequenas mentiras e em todas
que queremos viver…
Silêncio!
Ela dorme onde desembocamos…
…nos silêncios onde nos amamos…

Robert




1 comentário:

Denise Matos disse...

Bom dia Robert!
Que lindo... na timidez do silêncio de dois amantes moram as mais lindas declarações de amor... e na contemplação do semblante do outro o mais delicado ato de amor...

Aplausos, querido... Bjos no coração...

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