"O poeta desmente as leis fisiológicas, vivendo do princípio vital de uma única entranha: o coração."
Amor não morre
Amor não morre
Meu amor desafiou o destino,
entre a morte e a vida.
Cadáver sem sonho libertino,
Em minha realidade abriu ferida….
Ressuscitado em lendas de poesia,
de garganta seca…grito paixão…
Silêncios transformam noite em dia,
Viciam tenores…escrevem a canção….
Canção de amor…sons de saudade,
ou a vida desdobrada…
Amo-te ….amo-te de verdade,
sinto a realidade dilacerada…
Senti a maré chegar no corpo morto…
O amor… morria desfalecido…
As Naus não circundavam meu porto,
onde os fantasmas haviam vencido…
Alma cansada em sonho anoitecido.
Jardim sem flores…sem cor…sem odor…
Que terá acontecido?
Ao mais lindo amor…
Batalhas seculares sugadas sem piedade
na história em tinta derramada... em vão…
Onde Camões escreveu em rimas de paixão,
Nunca morre o amor…amor de verdade…
Robert
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4 comentários:
O amor de verdade mora no meu coração...onde espera anciosa a ocasião...de cair aos seus braços e me entregar a paixão...Acho que vou parar de visitar esse blog...está muito o seu jeito...não consigo conter as palavras....beijos no coração...YLUNA ANGEL
O poeta canta a saudade, já o homem luta para tirar da gaveta um velho e aquecido sonho de mocidade...
É preciso lutar muito, contra os monstros que por infelicidade alimentamos dentro de nós. Camões já narrara desespero semelhante.
A vida é relativamente curta para sonhar, extremamente longa para sofrer de solidão.
É semente que adormece no inverno...pra florescer na Aurora!
Lindooooooooooo!
meu anjo, você não é meu,
mas diante de seus versos poeta dos meus sonhos, fico agradecendo o que sua existência me deu!!Publica o livro, imploro!
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