São amantes…filhas…são poesias


São amantes…filhas…são poesias

São brisas, papoilas ou Rosas que desabrocharam
esplendorosas e perfumadas como os primeiros amores,
aqueles que o vento me apresentou nos suaves resplendores
entre o recital do rouxinol que os maestros idolatraram.

Não ostentaram em vão as bandeiras do verdadeiro amor
aqueles que sofreram de paixão e saudade extrema
onde de pouco vale chorar gritantemente …é o diadema
cruxificado nas noites de solidão em pura e insana ilusão.

São beijos, pardais ou amores que chegam ao fim da tarde
cantarolando pelos vales recantados do coração aquecido
pelo sol nascente em versões de beijos eternos e amorosos..
Em vão a meiga virgem apaixonada esconde a verdade,
em vão esconde tímida o puro afeto outrora esquecido
com medo das almas que clamavam beijos dolorosos…
São carinhos, Lírios ou amantes que acariciam a paixão
que vivia na solidão aguçada nos vazios da palavra infausta,
aquela que não escrevia desinspirada a sensorial poesia,
derramada sem viço na história de amor escrita no chão
pelas pegadas de perfume das castidades exaustas…
São sussurros, malmequeres ou poetisas que assobiam todo o dia,
entre as folhas brancas e mortas que o tempo não esquece a dor,
ou são brisas de alento que as preenchem com verdadeiro amor .

São poesias que buscam a inspiração como destino sagrado
São filhas virgens da alma, do coração ou da natureza…
Não tenho a certeza…se filhas ou amantes pelo tamanho da beleza…
Cravo-as profundamente no meu ser…em puro agrado…
Pela sonhadora mão de um poeta que escreveu um dia
São amantes …filhas…são poesias…

Robert

1 comentário:

Sandra Amorim disse...

Anjoooooooo estou amando sua inspiração ter voltado!!!!!! Beijooooooooooo

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