Condenado pelo teu amor
Condenação perpétua
demoras temporais
mesmo quando antecipadas
serão sempre intemporais.
Espero-te antes de haver tempo,
crepúsculo de saudade dos ocasos
em que cego
e já não sou senão saudade
que resgatas no voo
picado dos precipícios entre ponteiros
no chão em que te ergues.
Volúveis lugares de solidão
em que te aguardo,
sem ar e sem água no lábio
para os mitigatórios gemidos da sede.
Algazarra entre a loucura e a paixão,
dou-te a inconsciente lua por minha boca
despojando à noite a voz e o tempo
que nus vão se despindo em ti.
O teu amor tomba volúvel
entre as horas infinitas do ser
e o teu corpo se deita no meu,
como as saltitantes letras na poesia...
Robert
2 comentários:
Uaaauuuuuu!!!!!!!! Relendo e amando cada verso! MA RA VI LHO SA poesia! Fez-me lembrar de Romeu e Julieta, lindo demais... demais... demais...
Lendo-te foi como se tiraste as palavras de minh'alma... isso foi mágico...
Esbanjou talento nesses preciosos versos...
Aplausos e bjos irrestritos à ti, querido Rob...
Ei anjo...condenação de amor é a melhor de todas,quero queimar no fogo do inferno condenada por amor e por amar!
Que a saudade desperte as mais lindas poesias e cada palavra seja um sopro de alegria e sentimentos mil em quem ler..
Linda poesia querido Rob,bom dia !
Beijos poéticos!
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