Sete pecados mortais
Arde o corpo no amor onde brota a gula
que a temperança casta chicoteia incansável
o insaciável desejo do teu corpo.
Dardejo com pecados pulverizando a alma
exibindo a paixão louca que um dia será terra
quando a luz for extinta.
Terra que vai gerar avareza
enlouquecida pelos teus gemidos
desenhados com apego excessivo.
Como a semente que rasga a terra
insaciável pelo sol
mesmo sem medo de morrer na idolatria…
Minha Luxuria é carne e é sangue,
Sangue corrompido pela sensualidade
lascívia até ser defunto.
Carne que contempla a sexualidade
vivendo o desejo
e provocando a ira dos orgasmos….
Arde o desejo, eis o pecado.
Um, dois, três…quatro...ah…que ira …
Quem castiga a ira de consumir os ais?
Quem queima o pecador do amor?
Que chora de felicidade ao penetrar-te
com pecado…libertando a dor….
Tenho inveja sem ignorar minhas próprias bênçãos,
mas apenas Transfiguro a dor
por receio do teu corpo não mais voltar…
A gritar
entre gozos que são o Amor
na vida vã da terra sepulcral
Só o amor é infinito apesar da preguiça
em que morro na vadiagem
por me alimentar da ti como um sem terra…
Esperando que a terra solte a semente,
e que a semente dê vida à carne,
para a carne nutrir o desejo ao fazer amor…
Solto o desejo que por ti se fez pecado
e com vaidade derramo-me orgulhosamente
sabendo é tudo por Amor!
Amor não é um pecado…são sete…
Robert
1 comentário:
Bom dia querido Robert...
Uma poesia magistralmente bem escrita! Passa-nos todo o sentimento vindo da alma do poeta, passa-nos a volúpia das palavras, o êxtase do prazer, enfim, uma poesia completa em seu todo.
Aplausos e mais aplausos... ficou exuberante!!!
Bjos em seu coração...
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