Talking to the Moon
Vem até mim doce luz que és lua,
vem luz suave corre pela minha rua,
lá minha ansiedade tímida se insinua
lá minha ansiedade tímida se insinua
esperando a brisa da alma que flutua
neste meu querer que não é engano
e se fosse uma poesia seria tua!
Assim como a luz em ti é sublime
o amor espero sem medo e sem crime
sem dor alguma que nos oprime
Traz-me aquele olhar amazônico
e leva o meu oceano, o céu e meu lago
aquele do luar de reflexo vago
que escrevi na saudade que eu trago
no peito querendo beber um sinal num trago
embriaga-me de poesia mata meu aperto
Espero-te esta noite Lua órfã do dia,
traz-me harmonia, magia, beijo na poesia
dos lábios de boneca pintados de utopia,
sem sombra mesmo que a noite seja fria
sentado sob o céu sem teto, sem ti deserto!
Ah! Vem até mim, quero que me descrevas
a orbita de onde vens e para onde me levas,
confia-me o segredo, quero que escrevas
de quem é tão bela delicadeza quero que vejas,
se é dela a luz que te encobre!
Robert
2 comentários:
Querido Robert, sem dúvida uma poesia majestosa... um versejar romantico e completo... com um final lindíssimo... fechaste com chave de ouro sua poesia!
Aplausos pelo talento e inspiração.
Bjos aos montes em seu coração...
De uma docilidade e sutileza incrível,dá pra sentir o que sentia enquanto escrevia...Lua linda mãe da poesia e de todos os poetas!
Beijos poéticos!
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