Moça Bonita
Moça bonita… confesso que pernoitas em mim
e quando o acaso que não é acaso toca a memória
ela finge que nunca quis morrer…
Pressinto nas palavras o aroma de pureza nos fogos,
escuto o sussurro da terra molhada na roça
e o grito queimado dos sonhos cegos nas palavras…
É noite ainda…a insónia está parindo o amanhecer
o corpo ausente dificilmente acompanha a ilusão
onde tua presença castra a nómada solidão…
Volto a possuir a brancura oculta das palavras
e nenhum lume irrompe o teu aroma de cravo e canela…
Robert
3 comentários:
Mudou a imagem do blog não foi? Ficou lindo! parabéns a vc e a moça bonita! bjs
Olá, Robert!
Um poema muito belo!
Parabéns pelo blog, gostei muito.
Estou começando agora a postar meus escritos no mundo dos blogs e e o seu blog vai ser o primeiro que vou seguir!
Abraços!
Existe aqui uma ausência tão presente, uma saudade tão sentida que emociona Poeta.
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